‘Já caiu muita moto da ponte’, diz morador sobre via precária, em RO

‘Já caiu muita moto da ponte’, diz morador sobre via precária, em RO

Os moradores do Bairro Flodoaldo Pontes Pinto, em Porto Velho, se arriscam para encurtar o caminho entre suas casas e outros estabelecimentos como escolas, supermercados e comércios. Durante o trajeto, muitos preferem atravessar uma ponte precária que liga a Rua Severino Ozias à Rua Silas Shockness, que dá acesso à Avenida Calama, uma das principais da cidade.

A secretária Josefa Pereira diz que há pelo menos seis anos nenhum reparo foi feito na estrutura da ponte. “As vezes, quando a gente vê que a situação está muito ruim, nos juntamos em um mutirão para tentar dar uma limpada próximo à ponte e colocar alguns pregos a mais para segurar, mas só isso”, diz ela.

Já o marceneiro Josafá Maia, que mora bem próximo da via de acesso, conta que muita gente de motocicleta caiu da estrutura que está completamente torta. “Quem não conhece e não tem o costume de passar por aqui com frequência, acha que é só acelerar e passar correndo com a moto, por isso muita gente já caiu da ponte”, relata o morador.

A estrutura precária passa por cima de um córrego e fica ao lado do terreno doado pela prefeitura da capital para as autoescolas. Por causa das aulas de direção no local, os moradores dizem que o fluxo de pedestres pela ponte diminuiu, mas ainda há quem se arrisque. “Todo mundo que mora por aqui já passou por essa ponte pelo menos uma vez”, ressalta o marceneiro Josafá.

A ponte não é o único problema do bairro. Uma cratera que se abriu na Rua Silas Shockness tem causado transtornos para quem mora no local. Com pouca iluminação, os riscos de um motorista cair no buraco são grandes. Embaixo da abertura no asfalto é possível perceber que o chão está oco e corre o risco de ceder. Na terça-feira (29), a Secretaria Municipal de Obras (Semob) esteve no local para uma inspeção e afirma que o problema não é fácil de resolver e que uma nova vistoria seria feita antes que o problema seja resolvido.

G1 tentou contato com a Secretaria Municipal de Obras (Semob), mas nenhum representante foi encontrado para falar sobre os problemas no bairro.

 

Fonte:G1

 

Marcos Neris

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