Orçamento de R$ 7,8 bilhões para Rondônia é aprovado por deputados

Orçamento de R$ 7,8 bilhões para Rondônia é aprovado por deputados


A Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE-RO) aprovou nesta quarta-feira (13) a Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2018. Ao todo, os órgãos estaduais terão R$ 7,8 bilhões de orçamento para “gastar” no próximo ano, o que corresponde um aumento de 6,9% se comparada à LOA usada neste ano.

Um levantamento feito pelo G1, após a aprovação dos deputados, revelou que a Lei Orçamentária de Rondônia aumentou 18,56% nos últimos dois anos.

Em 2016, por exemplo, o orçamento dos órgãos ficou na casa dos R$ 6,6 bilhões para o ano todo. Já em 2017 houve um aumento e a LOA ultrapassou a casa dos R$ 7 bilhões.

De acordo com a ALE-RO, os deputados também aprovaram nesta quarta-feira alteração de artigo do Plano Plurianual (PPA).

Dos 7,8 bilhões aprovados nesta quarta-feira pelos deputados, R$ 6,2 bilhões serão destinados apenas para o governo de Rondônia, isto é, ao poder executivo.

Por meio da assessoria nesta quarta-feira, a ALE-RO destacou que as únicas alterações realizadas pela poder legislativo na votação “foram substituições de códigos de receitas, não alterando o valor final do orçamento”, na casa de R$ 7 bilhões.

O levantamento do G1 mostra que dos órgãos estaduais que entram na Lei Orçamentária, o poder judiciário – composto pelo Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), Fundo do Aperfeiçoamento dos Serviços Judiciários e Precatórios – foi um dos que mais tiveram aumento no orçamento anual.

Segundo apurou a reportagem, em 2016 o orçamento do poder judiciário foi de R$ 721 milhões. Neste ano o númerou subiu para R$ 792 milhões e em 2018 o valor será de R$ 879 milhões. Ao todo, o orçamento cresceu 21,82% nos últimos anos.

A Assembleia Legislativa também teve aumento significativo do orçamento, cerca de 12,30% desde o ano de 2016.

No ano passado, por exemplo, o valor destinado à ALE estava na casa dos R$ 205 milhões. Neste ano de 2017 o valor saltou para R$ 221 milhões e em 2018 o orçamento vai ficar na casa dos R$ 231 milhões.

Marcos Neris

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