Rondônia:Autoridades de saúde confirmam 1° caso de microcefalia

Rondônia:Autoridades de saúde confirmam 1° caso de microcefalia

Autoridades de saúde confirmaram nesta quarta-feira (27) o 1° caso de microcefalia de Rondônia. Segundo a Delegacia Regional de Saúde, a primeira vítima é um bebê que nasceu em um hospital particular de Vilhena (RO). Após o nascimento, a criança precisou ser transferida para uma UTI neonatal de Porto Velho. Os médicos do município investigam o caso para saber se a doença está relacionada ao zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.

A situação também está sendo acompanhada pela Secretaria de Saúde municipal.  De acordo com o médico coordenador do Centro de Controle de Infecção Hospitalar, Jânio Marques de Souza, um dos sinais que apontam a microcefalia é quando o bebê nasce com a cabeça menor que o corpo. “Durante o pré-natal foi confirmado que ela era pequena para a idade gestacional e isso exige um cuidado especial no decorrer do pré-natal, da gestação”, informa.

 Material sanguíneo da mãe e da criança foi coletado e encaminhado para exames que poderão indicar a causa da má formação. “Entre as razões existem várias, é feito o chamado diagnóstico diferencial. Existem toxoplasmose, alguns outros vírus e entre eles o zika vírus. Então todos os cuidados estão sendo tomados em razão de esclarecer o fato de essa criança ser pequena para a idade gestacional”, explica o médico Jânio Marques de Souza.

O zika vírus é uma das três doenças que podem ser transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Apesar de a criança ter nascido em Vilhena, a família não reside no município. “A mãe e o bebê são do Mato Grosso. Ela residiu aqui em Vilhena, mas faz muito tempo que se mudou e engravidou lá no Mato Grosso e veio ter a criança aqui em Vilhena”, esclarece Sérgio Matos.

Casos de microcefalia continuam surgindo em todo o Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados no início do mês, já foram notificados 3.174 casos suspeitos relacionados ao zika vírus, em 684 municípios de 21 estados. Em Rondônia é o primeiro caso suspeito registrado.

Do G1

Marcos Neris

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