Suspeita na morte de agente penitenciário em Ariquemes se apresenta à Polícia Civil

Suspeita na morte de agente penitenciário em Ariquemes se apresenta à Polícia Civil

Ariquemes, RO | A Polícia Civil de Ariquemes (RO), no Vale do Jamari, divulgou na manhã desta quarta-feira (12) que a mulher suspeita no caso da morte do agente penitenciário de 38 anos, se apresentou espontaneamente na Delegacia da Polícia Civil para prestar depoimento sobre o crime. A mulher é a proprietária da residência localizada no Setor 11, onde a vítima foi encontrado morta com um espeto de churrasco fincado no pescoço. Conforme a polícia, cerca de 10 pessoas foram ouvidas até o momento nas investigações do homicídio.

De acordo com o delegado regional, Rodrigo Duarte, o depoimento da mulher não contribui para esclarecer os motivos do crime e a polícia trabalha com certas dificuldades para conseguir provas esclarecedoras acerca do homicídio.

“Não está havendo as colaborações que esperávamos durante as oitivas e o caso permanece com difícil solução por ser bastante complexo. Mas estamos aguardando o resultado de provas periciais para saber se encontraram impressões digitais completas ou parciais para tentar ajudar esclarecer o delito”, relata.

Para Rodrigo Duarte, a polícia encontra dificuldades por ter que reconstruir todo o caso com base nos objetos utilizados no crime e marcas encontradas no corpo, tendo vista que no depoimento, a proprietária da residência disse que não estava com a vítima.

Entretanto, o delegado revelou que após uma conversa com a perita se confirmou que a possibilidade do agente penitenciário ter sido golpeado na região da cabeça em primeiro momento e ser esfaqueado ao cair desacordado estão descartados.

“A perita coletou todos os instrumentos utilizados no crime e comparou com os ferimentos que havia no corpo da vítima em um trabalho conjunto com o médico legista. Com este trabalho, constatamos que os golpes na região da cabeça e as perfurações ocorreram simultaneamente, em razão até do posicionamento de alguns ferimentos, que não teriam como ser efetuados com ele no chão”, comenta.

Segundo Duarte, a execução do crime foi praticada por mais de uma pessoa, devido os golpes serem aplicados de forma simultânea e com a utilização de vários objetos como espeto de churrasco, faca e garfo.

“Acreditamos sim na participação de mais de um suspeito, porém não dá para afirmar quantos foram ainda. Solicitei a antecipação dos laudos periciais tentaremos ter uma resposta concreta acerca da conclusão do caso até o fim desta semana, mas pode ser difícil caso as digitais não sejam totais e desta forma não haveria possibilidade de realizar o confronto papiloscópico”, finaliza.

Marcos Neris

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