Tragédia em Brumadinho é destaque no noticiário internacional

Tragédia em Brumadinho é destaque no noticiário internacional

A tragédia em Brumadinho ganhou destaque no noticiário internacional.

A tragédia foi destaque nas emissoras inglesas. “Trezentos desaparecidos no Brasil depois do rompimento de uma barragem”, disse um apresentador. A reportagem descreveu a correnteza de lama e os resgates dramáticos.

O canal Sky News mostrou a visita do presidente Jair Bolsonaro à região e entrevistou um geólogo, que disse que acidentes assim poderiam ser evitados.

A rede BBC ouviu um jornalista estrangeiro no Brasil, e falou em crime ambiental.

No site, a reportagem cita o governador do estado, Romeu Zema, dizendo que há pouca esperança de encontrar sobreviventes. E mostra imagens de antes e depois da ruptura da barragem.

O jornal The Guardian fala em onda vermelha de rejeitos de minério e alerta para o risco de contaminação. O jornal também informa que o museu de Inhotim foi esvaziado, mas que uma pousada próxima ficou completamente destruída.

A imprensa internacional lembrou a tragédia em Mariana. Em 2015, o mundo se comoveu com o pior desastre ambiental da história do Brasil. Neste sábado (26), entre novas lamentações, muita gente se perguntou: o Brasil não aprendeu a lição?

O americano New York Times destaca que a mina no centro do novo acidente pertence à Vale, coproprietária da barragem que rompeu em Mariana.

O francês Le Monde lembra o distrito de Bento Rodrigues, que foi varrido do mapa na época.

O presidente chinês, Xi Jinping, se disse chocado com as imagens da devastação no Brasil.

A ONU também lamentou a perda de vidas e os significativos danos ao meio ambiente. E alertou: uma rigorosa apuração dos fatos é esperada e será acompanhada com atenção pelos brasileiros e pela comunidade mundial.

O secretário-geral da ONU também se manifestou. António Guterres apresentou condolências às famílias das vítimas e ao governo brasileiro, e disse que as Nações unidas estão prontas para ajudar as autoridades brasileiras nos esforços de busca e resgate.Fonte:G1

Marcos Neris

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