Presas jogaram pedaços de colchões e outros materiais no corredor e atearam fogo, no Presídio Feminino de Vilhena. O princípio de motim aconteceu na tarde de sexta-feira (25), em virtude da suspensão das visitas e banho de sol na unidade. Duas detentas passaram mal, porém não precisaram de atendimento médico.

De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários (Singeperon), 45 mulheres estão presas na unidade prisional e cerca de 25 delas participaram da manifestação. Elas arremessaram materiais no corredor, colocaram fogo e causaram tumulto no presídio.

Conforme o Singeperon, as apenadas fazem fogo por meio de tomadas, utilizando fios descascados. O princípio de motim foi controlado rapidamente e duas presas passaram mal; uma grávida e outra que sofre de problemas respiratórios. Elas foram retiradas das celas e não precisaram ser encaminhadas ao hospital.

As visitas foram suspensas temporariamente, em decorrência de um movimento do Singeperon, que começou na semana passada. De acordo com a categoria, os agentes pararam de fazer hora extra, porque o governo não teria cumprido um acordo firmado anteriormente. Com isso, não há agentes suficientes nas unidades, para garantir a segurança em dias de visita e banhos de sol.

No Centro de Ressocialização Cone Sul, houve duas manifestações de presos nesta semana, segundo o sindicato. Nas ocasiões, os detentos queimaram colchões, também em reclamação à falta de visitas e banhos de sol.

A Casa de Detenção, onde ficam os presos temporários em Vilhena, não registrou tumultos.

Fonte: G1 Rondônia

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