Adelino Follador pede modificação no projeto de lei

Adelino Follador pede modificação no projeto de lei

                            O deputado Adelino Follador (DEM) recebeu ontem (19) em seu Gabinete um grupo de médicos residentes do Estado, que em nome da categoria em greve apresentou ao deputado a situação dramática desses profissionais de medicina, que além de estarem sem receber seus salários, enfrentam a intenção do Governo do Estado de limitar sua atividade profissional com a imposição de uma jornada de trabalho de 60 horas semanais (12 horas diárias), cujo projeto de lei já tramita na Assembléia Legislativa.

                            O deputado que é membro da Comissão e Constituição, Justiça e Redação da Assembléia Legislativa mostrou-se preocupado com situação e disse ontem mesmo se reuniu com o secretário-chefe da Casa Civil, Emerson Castro, e com o secretário da Saúde, Wilhames Pimentel, na busca de uma solução que atenda as necessidades e reivindicações, de modo a conter os ânimos dos médicos residentes e restabelecer a ordem e a harmonia no ambiente de trabalho. No final da tarde foi anunciado o fim da paralisação até terça-feira, data do prometido pagamento dos atrasados.

                            Na reunião na Casa Civil, Follador estava acompanhado do também deputado Dr. Neidson, na mediação de uma medida capaz de atender as necessidades da categoria quanto ao atraso no pagamento de seus salários e principalmente quanto a retirada do projeto de lei complementar da Assembléia Legislativa, que na sua visão, exige profundas modificações.

                            Para o deputado o projeto de lei complementar prescreve uma jornada de 60 horas semanais, com a exigência de que o profissional residente atue exclusivamente no Estado, vedando o exercício de qualquer outra atividade cumulativamente. Este, na verdade, é o ponto que está gerando a maior polêmica, tendo em vista que, segundo os médicos, eles ganham uma bolsa de R$ 2.900,00 para uma jornada de trabalho de 12 horas diárias, não podendo, por conseguinte, arcar com as despesas de alimentação e aluguel.

                            O grupo pediu apoio ao deputado, reclamando que o Governo nega o vínculo trabalhista, exige dedicação total e atrasa o pagamento de uma bolsa de valor irrisório, e por esse motivo o desejo dos médicos residentes é diminuir a jornada de trabalho para que eles possam trabalhar fora para se manterem.

Fonte: Ascom.

Marcos Neris

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