O que o investidor-anjo espera de 2016

O que o investidor-anjo espera de 2016

Entre julho de 2014 e junho de 2015, os investidores-anjo aportaram R$ 784 milhões em startups – um aumento de 14% sobre os R$ 688 milhões do período anterior, de acordo com a Anjos do Brasil. Segundo a instituição, hoje existem 7260 pessoas físicas interessadas em investir em startups. Os valores costumam variar na casa dos R$ 100 mil.

Apesar da crise, Cassio Spina, fundador da Anjos do Brasil, acredita que os investimentos vão aumentar. “O número de investimento não teve queda e deve continuar crescendo”, diz.

A maior dificuldade está em convencer mais gente a entrar para o grupo de investidores-anjo. “Quando você compara com Estados Unidos e Europa ainda é pequeno e tem muito espaço para crescer. A barreira principal não é conjuntura economia, mas, sim, as questões regulatórias”, afirma. Segundo Spina, faltam incentivos para estimular mais aportes em empresas inovadoras.

Os investidores procuram “negócios inovadores, que não oscilam tanto com movimentos macroeconômicos e trazem retorno de médio e longo prazo”.

As áreas mais buscadas são as de inovação tecnológica e de processos. “Vemos algumas oportunidades em função da crise. São negócios que possam gerar renda extra para as pessoas, ajudar na recolocação profissional e e oferecer inovação na redução de custo para empresas”, afirma.

 

Fonte:PEGN

Marcos Neris

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