Sucessão municipal mostra nomes em Ji-Paraná

Sucessão municipal mostra nomes em Ji-Paraná

A sucessão do prefeito Jesualdo Pires (PSB) em Ji-Paraná agita o meio político e, principalmente pela decisão anunciada por ele mesmo de não disputar a reeleição, traz à tona nomes conhecidos no município para disputa. Entre esses nomes está Solange Mendes Codeço Pereira, militante do PMDB, advogada com pós-graduação em Gestão Pública, acadêmica de Adminsitração de Empresas e servidora da Emater. Casada com o atual secretário Regional de Governo, Romildo Pereira e mãe de duas filhas, Solange foi vereadora por dois mandatos e disputou a prefeitura em 2012. Em 2014 tentou uma vaga na Assembleia Legislativa, mas sem sucesso.

 

Das disputas fala que sobrou maturidade e que não considera Jesualdo Pires um inimigo, mas evitou contato com a administração municipal nos últimos anos para evitar boatos. Afirmando que jamais será contra o município, Solange reconhece o trabalho desenvolvido nos últimos anos e lembra o apoio do Governo do Estado para que muitas obras tenham sido feitas. Entre essas obras ela cita 67 quilômetros de asfalto e mais de duas mil casas de habitação popular, esta última com apoio do governo federal.

Se apresentando como pré-candidata e se dizendo preparada para administrar Ji-Paraná, ela diz que questão partidária tem de ser analisada neste momento, com o PMDB, partido do presidente Michel Temer, tendo a oportunidade de estar no comando do país e de sua cidade. Solange diz que Ji-Paraná tem um crescimento fora do comum e vislumbra para o ano de 2020 uma população de aproximadamente 250 mil pessoas no município, o que cria um desafio grande para os próximos administradores.

 

A vocação universitária, já consolidada em Ji-Paraná, a torna um expoente neste ponto e isso precisa ser explorado, de forma a beneficiar o município. A afirmação de Solange Pereira é uma forma de atrair investidores e políticos para Ji-Paraná, contribuindo para o desenvolvimento do município. Para ela, não se pode fechar as portas a ninguém, já que há espaço para todos e é preciso a ajuda de muitos para que o crescimento seja feito de maneira ordenada. Sobre a condição atual de Ji-Paraná, e já tendo reconhecido avanços, diz que poderia ter sido feito mais, já que os bairros tem disparidade do centro da cidade. “Quem passa pelo centro acha a cidade linda, mas é preciso conhecer também a situação nos bairros”, disse.

Outra vocação, a agropecuária, tem atenção especial no projeto de governo, já que a pré-candidata é servidora da Emater. Citando a Rondônia Rural Show como experiência que deu certo, ela fala que a tecnificação é um caminho sem volta e isso tem permitido ao homem do campo se manter em sua propriedade. A migração para as cidades diminuiu e isso só foi possível com a melhoria de vida das famílias rurais, justamente pelas novas tecnologias, disse Solange.

 

Citando exemplo do governo federal, a pré-candidata do PMDB diz que é preciso atenção às contas públicas e rapidez nas decisões, para evitar, que a exemplo de Brasília, a demora cause rombo gigantesco na contabilidade. Os problemas de Brasília se refletem em todo país, prejudicando estados e municípios, disse. Essas decisões também tem que ser tomadas de maneira ágil sobre os meios que levarão a cidade ao futuro. Ela cita o aeroporto, hoje deficitário, segurança pública, meio ambiente e transporte público como pontos fundamentais a esse futuro, visto que são os principais gargalos das grandes cidades.

 

Para Solange Pereira, administrar uma cidade como Ji-Paraná exige experiência técnica e política, e diz que tem ambas, sendo isso possível pelos mandatos de vereadora e anos de militância política, com a qual diz ter ligações muito fortes.

Marcos Neris

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