Em pronunciamento ontem na tribuna da Assembleia Legislativa, o deputado Adelino Follador (DEM) homenageou a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia (Emater) pelos 44 anos de existência e “bons serviços prestados à Rondônia e seu povo”.
Segundo ele, a empresa resistiu a tanto tempo pela importância e alcance do trabalho que realiza em apoio ao pequeno produtor rural do Estado, mérito que segundo ele, deve ser compartilhado por todos os seus funcionários – administrativos e técnicos.
O deputado, que é do ramo – ele técnico em agropecuária – chegou a apresentar um breve histórico da Emater, para conclamar seus pares a tomar parte da homenagem. Ele citou que em 31.08.1971, quando foi criada, a então Associação de Crédito e Assistência Rural do Território Federal de Rondônia (ACAR), como todos os órgãos do Território, tinha um estrutura muita pequena, com apenas 22 funcionários, que se dividiam entre a coordenação geral em Porto Velho e nos dois escritórios locais – Guajará Mirim e Vila de Rondônia, hoje Ji-Paraná -, com a marca característica da assistência técnica.
Hoje, a empresa pública Emater, segundo Adelino Follador, tem um universo administrativo e de assistência técnica e extensão rural semelhante aos das grandes empresas do ramo no País. Tem centenas de profissionais especializados, inclusive com mestrado e doutorado na área, e está presente nos 52 municípios do Estado de Rondônia, “realizando um trabalho que nos enche de orgulho”, disse.
EMBRAPA 40 ANOS
No mesmo pronunciamento, o deputado rendeu idênticas homenagens à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que no último dia 10 de junho completou quatro décadas de existência e da realização de um trabalho sem igual no País na área de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de produção no campo.
Presente em Rondônia desde seu tempo de território, a Embrapa foi instalada inicialmente como Unidade Execução de Pesquisa Territorial de Porto Velho (Uepat), passando a Uepae em 1983, com a transformação do Território em Estado de Rondônia, e depois, em 1991 ganhou o nome de Centro de Pesquisa Agroflorestal de Rondônia (CPAF). Atualmente desenvolve pesquisas voltadas ao melhoramento genético, biotecnologia, qualidade do leite, recuperação de pastagens, de um sistema produtivo integrado de lavoura-pecuária-florestas, culturas anuais e recursos florestais, entre outras atividades.
