Preso um dos executores de empresária de Monte Negro

Preso um dos executores de empresária de Monte Negro

Preso o  principal suspeito de participar da execução da empresária Geiziane dos Santos, de 31 anos, morta em sua casa no dia 19 de junho deste ano em Monte Negro. (relembre este caso clicando aqui)

Está preso desde o dia 20 de agosto o suspeito: Antônio Freitas da Silva, de 26 anos. O acusado usava nome falso e se apresentava como Marcelo, além de ser conhecido pelo apelido de Parazinho. Ele foi preso em Buritis e confessou em depoimento à Polícia Civil de Ariquemes que foi contratado para matar a empresária por meio de Cassiano César Raimundo, de 35 anos, que era topógrafo, mas segundo Parazinho, ele também aceitava encomendas de homicídios na região de Buritis.

Segundo Parazinho, ele foi contratado por Cassiano para executar Geiziane e o intermediário ainda revelou ao executor que o ex-marido dela (Claudemir Dias dos Santos, mais conhecido como Bida) quem tinha encomendado a morte dela com o pagamento de R$ 14.000.00. Cassiano ofereceu 4 mil para os executores e ficou com 10 mil.

A empresária foi morta em 19 de junho. Quase dois meses depois, em 11/08, o Cassiano foi assassinado em Buritis, crime este ainda não desvendado pela polícia (clique aqui e veja mais sobre a morte do topógrafo)

Segundo o que apurou as investigações, Parazinho não agiu sozinho. Para concluir o inquérito, a Polícia Civil pediu a prisão de dois outros suspeitos que foram delatados pelo acusado por participarem com ele da execução de Geiziane. O nome destes outros dois suspeitos não serão divulgados para não atrapalhar as investigações. Os policiais tentaram prendê-los numa invasão de sem terras na região entre Buritis e Monte Negro, mas ainda não tiveram sucesso.

Ficha de Parazinho

Em depoimento na delegacia de Ariquemes, Parazinho afirmou que residia no estado do Pará até o ano de 2013, depois foi morar em Mato Grosso, mas em seguida, foi para Cujubim, e em junho de 2014, passou a residir em Buritis e usava o nome falso de “Marcelo” e trabalhava como balizeiro do topógrafo Cassiano. Parazinho confessou outro homicídio em Buritis e roubos à estabelecimentos comerciais na cidade.

Conforme já foi divulgado diversas vezes pelo Rondoniavip, de acordo com as forças de segurança pública, os acampamentos ou invasões de terras servem também de abrigo para foragidos da Justiça. Investigações da Polícia Civil apontam que além dos crimes contra a vida, existe um aumento nos roubos a casas lotéricas e comércios em geral com autoria atribuída a suspeitos que frequentam os acampamentos.

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Fonte:RONDONIAVIP

Marcos Neris

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